Bar Alvinegro

Em entrevista dada dia 15/09/2008, o presidente da CBF, Sr. Ricardo Teixeira afirmou que a culpa do fracasso de público no jogo contra a Bolívia, é do próprio Engenhão. Segundo o presidente, a má localização do estádio foi fundamental para o fracasso. Ele afirmou que 80% do público presente (que era de cerca de 34 mil) havia ido a primeira vez ao estádio. Ainda frisa que o valor alto do ingresso (de R$ 30,00 a R$ 200,00) não era preocupação, pois no Mineirão os ingressos eram mais caros e o público lotou o estádio, com maior capacidade. Ainda sobre o Engenhão, o Sr. Ricardo Teixeira disse que a falta de informação referente ao funcionamento dos transportes públicos foram de suma importância para o fracasso do público, pois quase ninguem sabia que o metrô e o trem funcionariam até o ultimo passageiro. Algumas questões ficam ainda sem resposta: - Ficou o estádio totalmente vazio, ou apenas onde os ingressos eram mais caros? - O carioca não sabe andar no Rio de Janeiro? - A Seleção Brasileira tem ultimamente jogado um futebol lotar estádios? - Os jogadores brasileiros tem mostrado carinho e respeito suficientes para lotar estádios, abandonando os clubes brasileiros e indo jogar por outros clubes, visando interesse financeiro? São perguntas como essas que nos fazem pensam o quanto a entidade-mór do futebol nacional acha que somos palhaços. Nosso futebol é jogado as traças com péssimas administrações, jogadores indo embora do país antes mesmo de completarem a maioridade, árbitros despreparados, enfim, toda espécie de desgosto suficiente para desmoralizar a nossa paixão nacional. Primeiramente, o Sr. Ricardo Teixeira deveria olhar para os próprios erros, e reconhecer que do jeito que o futebol nacional anda, irá rapidamente a falência. Isso sem mencionar o salto alto em que os jogadores chamados "estrelas" entram em campo. Ao invés de criticar um dos estádios mais lindos e modernos do mundo, ele precisa imadiatamente, consertar os erros gerados pela sua péssima e durável administração como presidente da CBF, e fazer com que tenhamos futebol, competições e estruturas dignas e a altura dos torcedores mais apaixonados do mundo: nós.